Reportagem: Encontro com a Dança



São vinte horas. Emaranhada no trabalhado que se acumula na secretária algo me desperta a atenção. É um sms, a chamar-me para um vício, que se tornou incontrolável. Afinal é sexta-feira, e a “malta” até se costuma encontrar.
Termino as últimas tarefas da semana, como fosse a coisa que mais quero fazer na vida. Finalmente termino. Próximo destino: Braga. È, talvez, o sitio que mais gosto da belíssima cidade do Porto: a placa que diz A3, Braga.
A viagem embalada pelos ritmos da salsa, que teimam em não me sair do ouvido, faz com que o tempo passe a um ritmo acelerado. Finalmente, chego a Braga. Entre sms ‘s, já a noite está reservada: à dança.
São 24 horas e já o corpo pede “ salsa”. Vão chegando os primeiros amigos. Cumprimentamo-nos e falamos do dia-a-dia, nesta que já é uma grande família. Eis que as primeiras batidas chamam por nós. Chegam os primeiros convites para um passinho de dança. Os ritmos calientes falam mais alto, e a pista é invadida por movimentos, batidas, e passos que nos complementam de uma forma desenfreada.
Somos uma verdadeira família: rimo-nos, e divertimo-nos imenso. Sempre que dançamos a alegria espalha-se, afinal é a dançar que nos sentimos bem.
As horas, quando estamos a dançar passam a uma velocidade alucinante. Já são três da manhã e apesar da cabeça pedir descanso, o corpo pede mais, mais, e mais.
Eis mais um convite... O Pedro, o salsero mais viciado, o verdadeiro narcótico assumido da salsa, faz um convite para dançar. Segue-se o Marco, e depois um convite do Tito. Dançamos e brilhamos. Não sei se espalhamos perfeição, mas o certo é que espalhamos alegria. É a dançar que nos sentimos bem.
Com as pernas trémulas, o corpo já pede descanso, afinal já são quatro da manhã. Entre os últimos passos despedimo-nos, e rumamos a casa, com a saudade e a vontade de no dia a seguir nos reunirmos, para fazermos aquilo que mais gostamos: dançar.

Obrigado a todos os salseros pela amizade… fiquem bem e até à próxima dança.

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